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Flagrado em um estacionamento, em Barueri-SP, o Lecar 459 Hybrid, com lançamento previsto para 2026, será o primeiro veículo da Lecar, nova montadora brasileira de veículos elétricos e híbridos, fundada pelo empresário brasileiro Flávio Figueiredo Assis. A HORSE, inicialmente, fornecerá à Lecar 12.000 unidades anuais de seus motores 'HR10' de 1.0 litro e 3 cilindros, com a possibilidade de aumento de volume, conforme a demanda. Os motores HR10 são projetados para operar com gasolina e etanol.

As unidades HR10 servirão como motor a combustão no powertrain da tecnologia Range Extender do Lecar 459 Hybrid, aproveitando seu sucesso comprovado nas soluções para veículos comerciais leves.

“Para a Lecar, este acordo permite à marca utilizar o motor HR10 da HORSE para um EREV de passageiros, após comprovado sucesso em soluções de Range Extender para veículos comerciais leves. Para a HORSE, este é um passo monumental no fornecimento de motores a combustão para Range Extenders para veículos de passageiros. Este acordo sinaliza nosso compromisso com o Brasil, um dos mercados automotivos mais potentes do mundo. Também destaca nosso compromisso com a inovação em EREVs, uma das categorias de veículos que mais cresce globalmente, e a nossa capacidade de apoiar marcas e OEMs no desenvolvimento de veículos elétricos e com motor a combustão", destaca Matias Giannini, CEO da HORSE Powertrain Limited.

Como funciona a tecnologia Ranger Extender?

Ao contrário dos PHEVs tradicionais, o motor a combustão de um EREV nunca aciona diretamente as rodas do carro – ele fornece carga para a bateria do veículo por meio de um gerador elétrico a bordo.

Isso permite que o motor a combustão opere em seu estado de maior eficiência, minimizando o consumo de combustível e as emissões. Quando a bateria está totalmente carregada, o motor do EREV é automaticamente desligado.

A bateria também pode ser carregada de forma semelhante a qualquer outro EV, usando um carregador público ou uma fonte de energia doméstica. Quando utilizado com combustíveis de baixo carbono, como os flex, populares no mercado brasileiro, a pegada de carbono do EREV é comparável a um EV.

“A HORSE foi o parceiro natural para o novo carro híbrido de passeio da Lecar. Nosso motor HR10, fabricado em Curitiba, para a tecnologia Range Extender, já equipa um veículo comercial leve, o que o torna uma tecnologia comprovada no mercado. Por isso, nos tornamos o fornecedor perfeito para a visão da Lecar. Este é um marco significativo para a HORSE, que continua a cumprir sua estratégia de desenvolver soluções sob medida para cada mercado. Mais uma vez, demonstramos nossa liderança tecnológica e industrial, e estou extremamente orgulhoso das equipes da HORSE em todo o mundo, que contribuíram para esse sucesso de engenharia e comercial”, reforça Patrice Haettel, CEO da HORSE.

Tecnologia comprovada

Este acordo ocorre após o desenvolvimento do primeiro protótipo do Lecar 459 Hybrid, em agosto, quando a empresa comprou uma unidade HR10 para testes e configuração em seu veículo de teste.

Produzido na planta da HORSE em Curitiba, o motor HR10 da HORSE, de 125 cv de potência e 220 Nm de torque, graças à injeção direta de combustível, comando duplo de válvulas e turbocompressor.

Além do HR10, o Lecar 459 Hybrid utilizará um gerador elétrico da WEG – parceiro de componentes elétricos da HORSE para solução Range Extender.

“Nossa equipe tem um plano extremamente ambicioso para o Lecar Hybrid 459, primeiro EV totalmente brasileiro. A HORSE é o parceiro ideal, além de ser um fornecedor de classe mundial, líder na indústria de motores a combustão. A HORSE está perfeitamente alinhada com a visão da Lecar de revolucionar o mercado automotivo brasileiro com soluções produzidas localmente”, completa Flávio Figueiredo Assis, fundador e CEO da Lecar.

Modelo flagrado

Com a aparência sedã, é importante destacar que o 459 ainda pode passar por algumas alterações de design, visto que a projeção do site da Lecar Braasil mostra um SUV totalmente diferente da unidade fotografada. Essa pode ser apenas uma "mula" para testes. Isso funciona quando a marca não quer divulgar o design final do projeto.

 

 

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